Escultura Nossa Senhora do Rosário em cerâmica de Mestre Zuza
Escultura Nossa Senhora do Rosário em cerâmica é uma peça única, feita de forma artesanal pelo Mestre Zuza, cujo trabalho se destaca pela criatividade e força expressiva. Nossa Senhora do Rosário tem a cabeça emoldurada por uma aureola, mostrando como ela é iluminada e capaz de iluminar aqueles que a rodeiam, e o inseparável rosário entre as mãos. A palavra Rosário quer dizer um tanto de rosas. Cada Ave Maria é uma rosa que oferecemos à Mãe, com carinho e esperança. Os santos e santas de Mestre Zuza, associam-se, nos traços fisionômicos e nas vestimentas, ao índio, negro e à cultura pernambucana, sem vinculação com a estética europeia. O artista usa recursos simples, como palitos e canetas, para transportar para as peças muito da realidade filtrada pelo menino que cresceu impactado pela força da arte popular e pela pobreza.
A verdade é que se foi o tempo em que peças sacras eram apenas associadas a religião ou crença específica. Alguns arquitetos, hoje, fazem questão de usar esses elementos em seus projetos. Há quem colecione apenas por admirar a estética de uma época ou estilo artístico ou por interesse cultural mesmo, sem nenhuma conexão com a religião que pratica no dia a dia. Isso, claro, não exclui o fato de muitas pessoas terem imagens em suas casas por devoção religiosa – seja ela qual for. A verdade é que essa diversidade é muito benvinda quando voltamos ao conceito básico de arte como forma de expressão. Qual seria a graça se todos se expressassem da mesma forma? Hoje, é possível criar tanto um cantinho específico para uma peça de arte sacra, uma espécie de mini santuário, como incorporá-la aos ambientes da casa, mesclando com uma decoração retrô ou mais contemporânea. Estatuetas ou quadros podem ser combinados com outros itens do espaço, não necessariamente religiosos.
Origem: Tracunhaém, em Pernambuco (PE)
Material: Barro.
Observações: Produtos manuais podem apresentar alterações de dimensões e variações de cores, o que não caracteriza falhas na peça.
Artista: Há mais de um século o barro está presente na história da família de José Edvaldo Batista, o mestre Zuza de Tracunhaém. Seus avós, José e Joana Batista, fizeram nome na cerâmica utilitária nos anos de 1920, assim como o pai, João Batista, a irmã, Estelita, e a tia, Severina Batista, uma das mais expressivas artistas populares daquele município da Zona da Mata Norte pernambucana. Nascido no dia 18 de setembro de 1958, Zuza fincou raízes no solo massapê e deu a ele novos significados. Começou aos dez anos de idade como ajudante na olaria de José Tibúrcio e por quase dez anos trabalhou com o ceramista Tiago Amorim, mas não demorou para descobrir seu estilo próprio. Desenvolveu uma linha de esculturas xipófagas e se descobriu santeiro preservando a essência da arte primitiva dos antigos mestres do barro, em um trabalho autoral que propõe uma releitura do barroco, assegurando contemporaneidade e aproximando o estilo à realidade nordestina.
Medidas:A-53cm L-23cm P-18cm Peso: 4.250 gramas
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